
Quem é capaz de olhar,
Por além do muro?
Vencer a gravidade dos poros
Impor-lhes a invenção dos olhos
E esticando o rijo pescoço
Entender
Depois da fronteira o corpo é ponte
Sobrepondo as verdades de aço
Que vençamos
O limite das pálpebras
Do concreto
e da cal