Um lugar de tentativas...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Poema-pulmão



Sonhava com um poema pulmão
Um sopro e o relógio do tempo se vai
Façamos silêncio então
E com a boca cheia de ar seguramos
um minuto,dois, dezesseis
Qualquer borrifada e vai-se uma memória, a perna gorda de uma hora
O braço mecânico de um minuto
Quando eu disser já!
Ou é melhor no contar de 3?
Vamos lá, que tem jeito
Como meninos birrentos nós todos , bochechas escarlates, prendendo o ar
Segurando o tempo
Eu vou primeiro, e você me segue
Com 2 terços da população de Goiás ganhamos um dia
Com 24 milhões de brasileiros quem sabe uma semana
O tempo é tolo. Eu, um bicho orgânico.
Ele, canhão abstrato, fazendo eterna sesta...
Disparo o fim desse verso
O fim do poema
Se ao menos você tivesse tentado comigo...

2 comentários:

  1. Poemas . . .

    tem gente que tem pulmão . tem gente que tem pulminho

    ResponderExcluir
  2. Tem gente que tem pulmores. Bons ou mau, como os atores.

    Sou fã de carteirinha deste poema.

    ResponderExcluir